“È vergonhoso”: Biden conversa com Obama e fala do “banho de sangue” que Trump prevê no caso de não ganhar as eleições


O atual Presidente dos EUA, Joe Biden, alertou este sábado à noite, segundo a CNN Internacional, para os riscos que existem num possível segundo mandato de Donald Trump. “Ele está a dizer que se não ganhar haverá um banho de sangue. É vergonhoso”, disse Biden numa ação de angariação de fundos que lhe valeu 28 milhões de dólares. A frase a que se refere foi proferida por Trump em março e tem sido alvo de várias interpretações.

A ideia de que Trump pode nomear mais dois juízes conservadores para o Supremo Tribunal do país – os mandatos são vitalícios e, por isso, é impossível dizer quando vão haver substituições – “é uma das partes mais assustadoras”, prosseguiu Joe Biden quando foi questionado pelo apresentador de televisão Jimmy Kimmel, que moderou uma conversa entre o atual Presidente e o antecessor Obama. “O Supremo Tribunal nunca esteve tão desequilibrado como está hoje”, notou ainda o chefe de Estado americano – após três nomeações de Trump (e uma de Biden) há seis juízes com tendências conservadoras para apenas três progressistas.

Jay Paul/Reuters

Barack Obama partilhou da opinião do atual Presidente. “Há toda uma agenda com que nos devemos preocupar”, disse, deixando elogios ao trabalho de Biden: “Podemos orgulhar-nos do trabalho extraordinário que o Joe tem feito”.

Obama falou, ainda, da recente condenação de Trump, lamentando a forma como alguns norte-americanos “normalizaram comportamentos que costumavam ser desqualificantes”. “Temos o espetáculo do candidato de um dos dois maiores partidos sentado num tribunal e condenado por um júri dos seus pares por 34 acusações”, continuou.

“A organização de Trump está a ser processada por não pagar impostos”, sublinhou o antigo Presidente. Biden apressou-se a acrescentar: “Ele não pagou nenhum”. Barack Obama apelou ainda àqueles “que têm uma predisposição conservadora”, pedindo que esses considerassem os “valores fundamentais” que moldam os EUA, como a “honestidade”.



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